segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Dor, humor, amor


Onde há muito humor há muita dor.
Humor doce que dilacera!
Humor agressivo que contrapõe
o que a sociedade espera,
espera de um indivíduo normal:
Oh, que ele seja sem repulsas!
Que ame a todos como a si mesmo!
Mas, se nem Jesus amou Satanás,
quem sou eu para amar esse meu pobre humor?
E sim, amar é extremo demais.
Odiar também.
Eu prefiro acreditar apenas na existência,
na existência de sua forma, de sua cor!
Pois ela existe, eu sei que existe,
todos nós sabemos,
a nossa vida é real!
Realiza, é ela realiza
o humor, realiza a dor mas,
não para todos,
o amor.

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